terça-feira, julho 22, 2014

A Última Imperatriz da China




 Fotografias de Tzu-hsi, a última imperatriz da China


Acabo de ler em ebook um livro da Pearl Buck que não existe em português, pelo menos à venda, Imperial Woman. É uma biografia romanceada da última imperatriz da China. Apesar de ter sido uma concubina de status inferior, conseguiu o poder através do filho, foi regente antes de o seu filho se tornar Imperador, voltou a ser Imperatriz depois da morte dele, escolheu um herdeiro que veio a ser Imperador, mas era fraco e Tzu-hsi retirou-lhe o poder, voltou a ser Imperatriz e voltou escolher um herdeiro. No meio disto tudo, chega ao século XX no meio da maior opulência e luxo asiático que alguém possa imaginar. 



Iniciou o seu reinado numa China profundamente arreigada às suas mais ancestrais tradições, num mundo que já tinha e já levava até lá navios a vapor com potentes canhões, caminhos de ferro, etc.


Renitente a princípio e opondo-se a tudo quanto fosse estrangeiro ou moderno, acabou por aceitar a inevitável modernização, em certos aspetos e sobretudo a presença de ocidentais no país. Incluindo o cristianismo, que originou muitos mártires.

Ainda em pleno Sec. XIX e inícios de XX, todos, incluindo os mais importantes conselheiros, para falarem com a Imperatriz tinham de permanecer ajoelhados, a cabeça inclinada para o chão, ou mesmo a cara encostada no chão, enquanto os cães do palácio os farejavam displicentemente.


Pearl Buck recria  ou inventa as sensações, emoções e secretos amores desta mulher, imaginando-a a sentir como sentiria uma mulher comum.







Publicado no Brasil com o título :  A última Imperatriz Clicar por cima para ver mais opiniões


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