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sexta-feira, outubro 10, 2014

Não, Senhor Ministro!!!

                            
                                   

                                   
Os mesmos professores foram hoje colocados em três, quatro ou mesmo dez escolas


Numa miseranda Terra Imunda como esta, que dá mais importância às coisas materiais do que à cultura, os professores só podem ser trash. Todos, claro. Mas sobretudo os melhores.

Após erros risíveis porque ridículos, mas dramáticos, o Ministério da Educação volta a ser protagonista de muitas anedotas. 

Professores colocados muito longe de casa, mas só por uma semana ou duas, alunos a gostarem ou a não gostarem dos professores e a dizerem-lhes adeus para sempre...

Tudo isto é nada. Num segundo erro, mais ridículo ainda, um professor é colocado, segundo a RTP, em 74 escolas, enquanto outros ficam sem emprego, dada a concorrência desleal...

Eu tinha-me calado a respeito deste assunto, mas agora já é impossível.

A quem encomendou o governo o sistema informático da colocação de professores e o sistema informático CITIUs, para a justiça? Que razões o levaram a escolher as piores empresas?

terça-feira, fevereiro 15, 2011

Não claro e Não profundo, Não humano, não etc...

Qualquer bom professor de Português ensina aos seus alunos que os adjectivos e os advérbios não podem ser utilizados quando se pretende objectividade.
Mas o Ministério da Educação utiliza até à exaustão adjectivos e advérbios no documento de avaliação dos professores, sendo um adjectivos ou um advérbio o que distingue o Bom do Muito Bom e do Excelente.
Esta situação é simultaneamente gozada e muito rigorosamente indiciada como um óbice a este sistema.
Dou exemplos:


Qual é a diferença entre demonstração clara, que dá direito a Muito Bom, e uma demonstração, que só dá direito a BOM? estão a gozar?
Ou
Entre um profundo comprometimento e um comprometimento que não seja profundo como deve ser medida a diferença?


Este texto é apresentado pela Escola Secundária da Amora. Eu nunca tinha ouvido falar da Amora. Onde é que fica a Amora?
Quero ir para lá!!!

sexta-feira, novembro 20, 2009

O Sul da Europa

A nova Ministra da Educação queixa-se de que, no Sul da Europa se considera que os estudantes devem repetir o ano para aprender mais. Mas isso, na sua opinião, não deve ser assim, porque no Norte da Europa não é assim.
Claro! Como nós não vivemos no Sul da Europa, nada mais natural do que imitarmos o Norte da Europa. Aqueles que só comem queijo e pão escuro, trabalham como negros e se suicidam como Alentejanos. A nossa mentalidade é completamente diferente, a nossa é contra o trabalho e pelo lazer, a deles é pelo trabalho. e eles têm alternativas para a reprovação, que nós não temos.
Portanto, vamos imitar os nórdicos (que não têm nada para fazer senão trabalhar à semana e embebedarem-se ao fim-de-semana) deixando a criançada fazer (ou melhor, não fazer) tudo o que não lhe apetece, passemo-la todos os anos sem saber coisa alguma em direcção à universidade e esperemos um Futuro Melhor e mais civilizado, claro.
Porque nós aqui e em quase todo o Sul da Europa temos a tentação do sol, da vida ao ar livre, do calor e da praia. São demasiadas tentações para quem quer estudar, se não for obrigado a fazê-lo. Se não houver algo que assuste: notas más, reprovar, repetir...
E nós, os adultos, iríamos todos trabalhar e trabalharíamos muito se não fôssemos obrigados a fazê-lo? Pois é assim que se dá cabo da instrução neste país. Já nem falo de educação...

sábado, janeiro 17, 2009

Não, Senhor Ministro

"Se os portugueses elegerem Sócrates primeiro-ministro, primeiro vai ser muito complicado, aqui, aturá-lo até 2013 e, por outro lado, se os portugueses o elegerem primeiro-ministro é sinal que o País perdeu o juízo".
Esta maravilhosa frase de Alberto João Jardim explica a razão por que às vezes gosto dele: tem a coragem de dizer o que toda a gente pensa e ninguém diz. e até mesmo o que ninguém pensa. E ainda por cima, diverte-se.