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sexta-feira, outubro 09, 2020

Marcelo propõe um Carnaval em dezembro, em vez do Natal em família





Vamos fazer um Carnaval em família em vez do Natal. Um Carnaval mascarado, em que fingimos não perceber o que significa aquela tragédia nacional do tribunal de contas. Aquela mascarada de quem ganha o quê com as vacinas, com os testes de Covide, com os dinheiros da UE. Mais testes! Mais testes! Mais grana da UE! Mais vacinas obrigatórias! Mas nem todos são parvos ou hipocondríacos! 

VER AQUI:


Foto da Internet

domingo, dezembro 22, 2019

As ovelhinhas do presépio



No tempo em que eu andava na segunda classe da escola primária (e também na terceira e quarta), tive uma professora muito religiosa, muito antiquada e que na altura parecia muito velha, por contraste com a rapariga que me deu a primeira classe e da qual eu também não gostava nada. Muito mimada em casa, odiava a escola e ainda hoje me arrepio ao recordar tudo isto. Mal sabe que iria passar toda a vida, ou pelo menos até agora, num ambiente de professores e alunos, tornado, felizmente, mais fraterno.

No Natal desse segundo ano, as professoras, lideradas pela minha, fizeram um enorme presépio no átrio da escola, em que havia uma ovelhinha para cada menina, cada uma de nós. Na nossa sala, havia também uma grande cruz em papel quadriculado, com várias linhas para cada uma, dependendo da parte mais larga ou mais estreita da cruz. Nas linhas deveríamos inscrever um sacrifício, um cruz em vermelho, ou uma abstenção, um cruz em verde. As nossas velhinhas, colocadas ao fundo do monte, dariam um pequeno passo por cada abstenção e um grande salto por cada sacrifício. Giríssimo, como diriam agora os pedagogos!

Muito antes do último dia de aulas, já as minhas linhas estavam a  abarrotar de cruzes vermelhas e a  minha ovelhinha estava quase enfiada em cima da manjedoura. Tudo medido ao milímetro, para não me chatearem depois.

No último dia, foi realizada uma pequena cerimónia e as professoras chamaram-me ao cimo da escadaria para me perguntarem que sacrifícios, tantos e tão grandes, tinha eu feito, para servir de exemplo às minhas pouco sacrificiais colegas (de quem eu também não gostava, claro). E sendo eu também a melhor aluna, etc...

Respondi, muito naturalmente, que era para mim um grande sacrifício levantar-me todos os dias da cama e ir para as aulas e que, todo os dias, a minha velhinha dava um grande salto, com tamanho sacrifício. Mal me ouviram dizer isto, as minhas colegas foram logo  procurar as respetivas ovelhas, que ainda se encontravam no sopé do musgo, para as enfiarem dentro do estábulo, ou à volta se já não cabiam dentro, embora as professoras tentassem evitar, sem conseguirem encontrar argumentos, nem atitudes válidas... afinal, eu era a melhor aluna. E também era a aluna que fazia mais sacrifícios e abstinências... 

Um exemplo vivo, ali, a discursar ao cimo das escadas. Muito contrariada.

segunda-feira, fevereiro 27, 2017

História pouco natalícia, às vezes, mas nem sempre






Quando ouço contar histórias de Natal, lembro-me às vezes da outra parte da história, normalmente o princípio, aquela parte que simboliza o contrário do espírito natalício. 
Estas histórias de Natal são como a poesia, ou melhor, como os poetas, oscilando sempre entre o belo e o horrível, entre o terror e a redenção.

Aqui vai mais um diálogo. Há muitos neste blogue, basta clicar na tag abaixo.

Era uma senhora que tinha estes brincos da foto. Juntou-se uma rapariga e deu a seguinte conversa, a três, com mais duas pessoas a assistir e a dizerem que sim com a cabeça, porque a dona dos brincos era mulher de personalidade.

História pouco natalícia, às vezes, mas nem sempre


- Os seus brincos são lindíssimos. Posso ver?
- Oh, são tão antigos! Se não me tivessem roubado 3 Kgs de jóias!!!
- Então e não sabe que aqui em lisboa não pode andar carregada com 3 kgs de jóias?
- Sei, claro, eu sei, mas isto foi na terra. O meu marido era do Minho e as pessoas do Minho adoram joias. E eu só as usava lá, claro. Desapareceram da carrinha, no quintal da casa... estas... as outras eram muito melhores...
- Eu estava a dizer a esta senhora que os brincos dela são muito originais, não acha? Posso tirar uma fotografia? É que são umas circunferências que mudam de posição conforme a senhora muda a posição da cabeça...
- Sim, de facto... Ah! A senhora não me está a conhecer? E a senhora também?
- Não...
- Eu sou aquela que tomou conta da sua vizinha doente, aquela a que cortaram a perna.
- Ah! O primeiro prato da comida da minha casa era sempre para ela. Com o melhor! Mas ela nunca teve que dissesse assim: comprei-lhe estas cuecas como prenda de Natal. Nada. Nunca me deu nada.
- Porque é que a senhora queria umas cuecas como prenda de Natal? 
- Não, isto sou eu a dizer. Nada, nem mesmo umas cuecas. 
- Mas então, se a sua vizinha nunca lhe deu nada, porque é que lhe dava sempre o primeiro prato de tudo?
- Eu? Então eu via que ela não tinha nada, ninguém lhe levava nada e eu não havia de lhe dar de comer? Do melhor que tivesse? Porra! Mandava-lhe sempre o primeiro prato, do melhor que tivesse. Porra! Era o que faltava!

- Era eu que tomava conta dela, nos últimos tempos. Mas a irmã...
- A irmã roubou-lhe tudo. Nem um lençol lavado lhe deixou. E deu-lhe uma coça.
- Isso da coça não sei se não teve razão! Que ela acordava-me de cinco em cinco minutos porque queria fazer xixi...
- Sim, ela não era fácil. Nada fácil. Eu telefonei ao sobrinho, mas ele não quis saber.
- A irmã mandou-me embora e ficou à cabeceira da cama dela.
- Claro. E deixou um frasco com um líquido na mesinha de cabeceira. Eu disse logo: levem esse líquido à polícia. Mas disseram. Polícia? Não, não.
- Foi ela que herdou tudo...
- E o sobrinho. Por isso é que eu queria levar o frasco à polícia.
- Mas o sobrinho nem apareceu nunca.
- Os seus brincos. Posso tirar uma fotografia?





sábado, novembro 28, 2015

domingo, novembro 22, 2015

domingo, dezembro 22, 2013

Espírito Natalício

Visto ontem na rua.
Três homem transportam, com muito cuidado, uma caixa de vinho tinto para a mala de um carro. Vinho especial para as festas. Um deles faz um movimento em falso. A caixa cai ao chão e todas as garrafas se partem, espalhando o precioso líquido, colecionado em várias ocasiões especiais, pela calçada.
- Tu és sempre assim! Tu és sempre assim! Tu és sempre assim! Ouviste?!

Devem acontecer inúmeros casos como este, por esse mundo fora.
Mas a dúvida persiste:
- Ele era sempre assim, como? Deixava sempre cair as garrafas do vinho bom?

domingo, dezembro 30, 2012

Mensagem de Natal do Primeiro Ministro

A mensagem de Natal que o Primeiro Ministro, Pedro Passos Coelho, deixou na sua página do Facebook, chama a atenção por vários motivos.
O primeiro é nunca se ter visto tantas mensagens de Natal tão agressivas e desejando tanto mal ao destinatário, como se vê nas respostas que lhe deram.
Não deixam de ser curiosos os argumentos daqueles que o defendem, tão mal, que é caso para perguntar se não haverá defesa possível.
É, no mínimo, divertido e, no máximo, dramático.
Muitos queixam-se de que os filhos tiveram de emigrar. De facto, uma das brilhantes ideias do brilhante político que, infelizmente nos governa, é a desculpa de que os "vossos filhos e netos" se orgulharão dos sacrifícios que o povo está a fazer. Mas, por este andar, os "vossos filhos e netos" serão estrangeiros.
Até ao momento, há 17 057 comentários e 7 756 pessoas que fizeram like.
 

segunda-feira, dezembro 24, 2012

Feliz Natal!




A Nadinha deseja Feliz Natal a todos os seguidores, fãs e demais visitantes deste blogue.
Com imagens natalícias, à venda numa tendinha de jornais.

domingo, dezembro 16, 2012

"Cenas da Natividade"







Presente na exposição "DO MAR E DA TERRA. Presépios Naturalistas - Estudo e Reabilitação".

É um pequeno presépio, (um torrão), intitulado, na exposição, "Cenas da Natividade" e pertencente ao Museu nacional de Arte Antiga, em Lisboa. Faltam-lhe o Menino Jesus e a Virgem, mas é lindíssimo.

As folhas das palmeiras foram feitas com carapaças de escaravelho (aquelas palmeiras na 1º e na 2ª fotos), muito bonitas, (da terra), tem muitas conchinhas, antenas de lagosta, que também são bonitas, e corais (matérias do mar).

Tudo isto para ser um louvor ao esplendor da criação, que é bela mesmo nos detalhes, ou pelo menos foi o que disse o comissário da exposição, Anísio Franco.

(Para ver mais presépios, clicar, ao fundo desta mensagem, na palavra Presépios. Aparecem todos seguidos, mas só depois deste)

quinta-feira, novembro 29, 2012

Menos um burro, menos uma vaca. OH!

(Imagem retirada da net)

Oh! Que ainda me faltava perder mais esta ilusão. Não bastava andarem a dizer que o Pai Natal não existe, nem a  Fada dos Dentes e agora ainda vem o Santo Padre dizer que o burro e a vaca não estavam no presépio. Vocês sabiam? 

Este Natal vai ser mais pobre, mais austero e mais sem graça, sem burro nem vaca. Poderia ao menos tirar o burro e  a vaca lá para 2015, quando é de esperar que estejamos a sair da crise. Ou será para pouparmos nas figurinhas do presépio?

Será que a próxima revelação deste Papa (vocês sabem que gosto dele, até porque nasceu no mesmo dia que eu, 16 de Abril)... Será que a próxima revelação deste Papa vai ser a permissão do sacerdócio das mulheres, ou do casamento dos padres católicos, ou.... pior ainda! 
- Que os reis magos não chegaram a Belém montados em três camelos! E daqui por dois anos, talvez chegue mesmo ao ponto de revelar que os pastores não levaram as ovelhas!

Isto parece-me grave!

Desconfio mesmo que a Merkel obrigou o Papa a dizer isto e também que o Natal não foi em 24 de Dezembro. Se passarmos o Natal e a Páscoa para o Verão, deixa de haver férias e feriados de Natal e de Páscoa. Bem, para nem falarmos do Carnaval... 
E assim, festeja-se tudo em Agosto. Uma semanita chega para tudo.

quinta-feira, janeiro 05, 2012

La Befana



Os italianos têm uma personagem parecida com o Pai Natal, mas com muito mais ligação ao Verdadeiro Natal... é La Befana.

Era uma velhinha muito velha, muito feia e muito rota, que andava a limpar e a varrer a casa. Os Reis Magos, passando pela sua terra e por ela, perguntaram-lhe o caminho apara Belém, mas ela não sabia. Então, contaram-lhe que iam ver o Menino Jesus e perguntaram-lhe se queria ir com eles.
La Befana disse que não, mas depois ficou a pensar, a pensar, decidiu ir e montou na vassoura, levando um saco de doces para o Menino Jesus.
Como não conseguiu encontrá-lo, resolveu dar um doce para cada criança, metendo-o dentro das meias (naquele tempo ainda não havia o conceito de bactérias dentro das meias e assim...)

E na noite de 5 para 6 de Janeiro, noite de Reis, lá anda ela...


(N.B.: Bruta, em italiano quer dizer feia)

domingo, dezembro 25, 2011

Natal




"Barragem do Seixo". Também faz lembrar um postal de Natal.

Natal
















Posted by Picasa

Esta terra chama-se Seixo, como se vê lendo a placa de lousa, onde algum engraçado apagou uma letra.
E faz lembrar um presépio, ainda muito intocada que está.

quarta-feira, dezembro 21, 2011

Christmass Again

Olá ledores, leitores, seguidores, etc... deste blogue.
Como presente de Natal, aí vão muitos screensavers. Para quase todos os gostos. Os que têm um tom nocturno são os melhores, porque poupam energia. Beijinhos.

 
 Digam assim: obrigada, Nadinha

quinta-feira, dezembro 15, 2011

Lisbon by Night: Natal 2011





Nesta época natalícia de 2011, Lisboa prima pela discrição, no que às luzes diz respeito.
Mas não pela falta de bom gosto. O desenho de luzes deve ter sido feito por alguém muito bom. E deve ter custado muito caro.


Como vêem, a iluminação valoriza o claro-escuro, os brancos, os dourados e as sombras.
E aqui, no Terreiro do paço, salienta a iluminação natural dos navios no rio e as luzes da outra margem.
Parabéns, Câmara de Lisboa: demonstrou que é possível fazer algo de belo com muito menos dinheiro e muito menos espalhafato. Afinal, quando queremos criticar um enfeite excessivo e disparatado, dizemos:
- Parece uma árvore de Natal.


Nesta noite de Dezembro de 2011, Lisboa não parece uma árvore de Natal. Parece o que é: uma cidade civilizada, a despeito dos políticos, que têm corrompido esta terra e têm posto este país a saque. 



sábado, dezembro 10, 2011

Presépio no Museu de Arte Antiga





Temporariamente exposto no Museu Nacional de Arte Antiga, este presépio de Santa Teresa de Carnide, faz parte do espólio do museu.



(Para ver mais presépios, clicar, ao fundo desta mensagem, na palavra Presépios. Aparecem todos seguidos, mas só depois deste)